Caribe brasileiro

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Calor, sol, biquíni, água de coco, gente alegre... Assim como no Caribe, essas características são muito familiares aqui, nas praias da nossa amada Pátria Brasil.

(como não se apaixonar?)

Coisas em comum?! Vamos começar pelo mar, de um maravilhoso tom azul bebê, com águas transparentes e cristalinas. Maceió, a capital do estado de Alagoas, situada no nordeste do Brasil é um dos melhores destinos para se visitar.

Com um clima quente e úmido e um sistema regulado de chuvas no decorrer do ano, e a menor temperatura já registrada de 15°C, não é muito difícil perceber que Maceió é para o turista que pretende ter uma marquinha de biquíni e um bronzeado invejável! Um lugar muito rico na vegetação, com a presença de muitos coqueiros, plantas típicas da Mata Atlântica e nascentes de várias correntes de água - é, às vezes eu até esqueço como esse Brasil é rico em fauna, flora e hidrografia, vivendo nessa selva de pedra.

  
Mas vamos falar de praia certo? Diga-se de passagem, uma de minhas maiores aventuras - e mais que inesquecível também- , começou no meio de dezembro, no verão, arrumei minhas malas - abusei dos biquínis, shorts e regatinhas, afinal era verão - e sai por alguns longos 2.479,6 km via BR-381, sim, foram 3 dias de estrada, calor, sol, sede, e paradas regulares. 

Cheguei lá e já estava escuro, - juro,  pensei em voltar de onde eu tinha saído, porque de noite, as praias não parecem nada do que via nas fotos. Esse pensamento logo desapareceu, afinal eu amo uma aventura, e ficar longe de casa e também foram 2.479,6 km de um pouco de sofrimento e pernas dobradas em um carro. Passei a noite em uma pousadinha que ainda tinha quartos vagos. Era quase natal, não acharia um quarto tão fácil, mas era aconchegante...

Acordei no dia seguinte com minhas energias renovadas e tinha até esquecido da visão que tinha da praia, - algo bem obscuro, cheio de trevas. Coloquei meu look mais fresquinho e fui logo pra praia.. Chegando lá, já tive outra visão: na entrada estava escrito Praia do Francês - e para uma pessoa fissurada pela França, aquilo já foi o melhor motivo para eu não esquecer daquela praia tão cedo.

(entrada da Praia do Francês)

Meio que sem rumo ainda, comecei a sentir a areia mais fofa, quentinha e clarinha que já pisei em toda minha vida, logo avistei aquele mar - MA R A V I L H O S O -  e um paredão de corais à alguns quilômetros da margem da água, taí o porque não havia ondas naquele paraíso - então se você gosta de pegar umas ondas, já sabe - , continuei andando até avistar umas cadeiras de praia com a sobra do guarda sol - logo me sentei né, não sou besta hahah. 

Ainda anestesiada com aquela vista percebo um homem com um cardápio me abordando e dizendo que as cadeiras eram pagas por hora.. Aff.. - mentira que eu ia ter que pagar pra não fazer nada. Saí ainda um pouco revoltada e logo fui abordada de novo, mas dessa vez, me foi oferecido um irrecusável pacote de passeio barco até os corais da praia (formações construídas a partir da deposição de carbonato de cálcio por diversos organismos marinhos, principalmente por corais, mas outros organismos, como algas calcárias e moluscos, também contribuem para a formação de substratos recifais). 

Os corais são animais cnidários da classe Anthozoa pequenos e muito frágeis que utilizam carbonato de cálcio da água para construir um exoesqueleto duro. Podem ser solitários, mas são principalmente coloniais e cada indivíduo em uma colônia de coral é chamado de pólipo. Um recife de corais é coberto por milhares de pólipos de coral.


 (parada para nado junto aos corais)
Minha nossa, super recomendo essa experiência - ao decorrer do trajeto você pode pegar pés de pato e se arriscar a nadar um pouco em alto mar - claro, arriscar, embaixo das águas tem um mar de ouriços a paisana - ou você pode simplesmente se sentar e apreciar a linda visão, e esperar que os ouriços cheguem até você - pois é, os monitores pegam eles também e deixam passar de mão em mão.

É uma experiência assustadora e seus milhares de tentáculos não param de se mexer, fazendo com que ele se mova em suas mãos. Enfim, chegando nos corais, você pode nadar e chegar bem pertinho de alguns peixes que vivem por lá... Na volta, também lhe será oferecido fotos embaixo d'água, é bem divertido - tirando a parte de salgar abrir os olhos embaixo do mar. 

Mas a fome também vai bater, e aproveite as milhares de possibilidades de comidas praianas dos restaurantes da beira da praia, são diversos tipos de pescados... Cabe a você decidir com o que vai se deliciar. 

Ah! Se a maré estiver baixa, é possível ir a pé até a Praia do Saco, conhecida como "Saco da Pedra", localizada dentro de uma reserva ecológica. Há outras formas de chegar lá: de barco, pela da Lagoa Manguaba, ou de carro através de propriedades particulares. A reserva pertence à maior ilha lacustre do país, Santa Rita, com mais de 12 km de superfície, que serve para pouso de aves migratórias.

Enfim... esse dia foi mais que revigorante, foram momentos inesquecíveis. Super recomendo essa praia, e o bordão que não pode faltar: é melhor colecionar momentos do que coisas. Por isso, desfrute o local, esqueça um pouco o smartphone e se concentre em sentir, viver.


Até a próxima!

Julie.

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